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dc.description.resumoO livro se dedica, inicialmente, a delimitar o campo dos estudos sobre o bebê e seu entorno. Sabemos que essa nomenclatura “bebê"’ não é óbvia, e por isso, há dois séculos nem existia, para falar sobre esse ser que ainda não estava na condição de falar e andar. A existência de particularidades a respeito só poderia ser vislumbrada no instante que existisse como nome. Dada a nomeação, é a circunstância da guerra mundial que atiçará a atenção dos profissionais sobre o sofrimento desses bebês. Uma vasta investigação e uma conseqüente grande literatura sobre o tema da separação brusca precoce e seus efeitos passam a ser publicadas. São psicanalistas que estão preocupados com esses efeitos sobre a constituição psíquica da criança. Ainda no capítulo dedicado à delimitação do campo, era preciso reconhecer o papel das pesquisas sobre as competências precoces dos bebês. São estudos que forçosamente vão modificar o olhar sobre aquele antigo bebê “tábula rasa”, descritos como mera consequência do seu meio ou dos seus pais. Estas pesquisas revelaram que esses pequenos seres já eram muito mais “sabidos” do que imaginávamos. A partir de então foi possível pensar o quando e o como uma criança pequena está bem? Como IDENTIFICAR QUANDO PRECISA DE AJUDA? O segundo capítulo deve despertar o interesse dos profissionais de modo particular, assim como e serve para não nos acostumarmos a pensar uma psicopatologia sem termos algumas referências sobre os eixos básicos que permitem que a criança caminhe bem. Quando uma criança sofre? Um bebê sofre? Isso é possível? Ainda tão indefeso e tão desamparado? A psicanálise nos ensina que a própria existência do psiquismo é marcada por circuitos de dor e satisfação, portanto, existir e se constituir provoca sofrimentos. Mas será então que tudo merece atenção especializada ou mesmo tratamentos? Se não desejamos para essa criança pequena uma infância repleta de profissionais em tomo dela como objeto, então, temos que nos perguntar: Que tipo de sofrimento merece a atenção de profissionais? Esse terceiro capítulo está dedicado à questão do sofrimento, descreve a visão atual sobre a psicopatologia: uma patologia da relação. Acredito que podemos retirar daí a maior parte das dificuldades em relação aos que tentam uma semiologia mais objetiva. Escolhí quatro autores bastante representativos das teorizações semiológicas sobre a psicopatologia do bebê em torno das várias tentativas de escrever o conjunto desses sinais, dada a complexidade de considerar o bebê e seus cuidadores primordiais. No decorrer desse caminho, espero então, nos três últimos capítulos apresentar três ensaios que levei a alguns congressos, um sobre as mães, mais especificamente o que faz de uma mulher uma mãe. O segundo ensaio sobre as mães psicóticas e o terceiro é uma compilação original sobre o debate do termo prevenção e a psicanálise. Em se tratando do resultado de um trabalho de política pública desenvolvido pela secretaria municipal de saúde de Campina Grande, dedico o último capítulo a algumas reflexões sobre o trabalho que gerou esse convite: “uma mudança do olhar de profissionais em torno da criança pequena”. Compartilho, nas considerações finais, da ideia de favorecer que este debate e esses estudos que se seguem mantenham esse caráter aberto e crítico do trabalho com o bebê. Agradeço a Ana Amélia pelo amável convite, pelo acolhimento e confiança, assim como a Vitória, Angela e Ana Maria pelo trabalho em conjunto. Espero que vocês todos possam aproveitar desse trabalho. (Claudia Mascarenhas Fernandes Salvador, março de 2007).pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.initialsUFCGpt_BR
dc.subject.cnpqPsicologia.pt_BR
dc.titleO sofrimento na pequena infância: uma introdução à psicopatologia do bebê.pt_BR
dc.date.issued2014-
dc.identifier.urihttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/42015-
dc.date.accessioned2025-05-26T10:40:51Z-
dc.date.available2025-05-26-
dc.date.available2025-05-26T10:40:51Z-
dc.typeLivropt_BR
dc.subjectPsicologia infantilpt_BR
dc.subjectPsicopatologia do bebêpt_BR
dc.subjectBebês - sofrimentopt_BR
dc.subjectPequena infância - sofrimentopt_BR
dc.subjectCiência da saúdept_BR
dc.subjectCorpo do bebêpt_BR
dc.subjectDepressão maternapt_BR
dc.subjectAmor na psicosept_BR
dc.subjectCriança e sofrimentopt_BR
dc.subjectChild psychologypt_BR
dc.subjectBaby psychopathologypt_BR
dc.subjectBabies - sufferingpt_BR
dc.subjectInfancy - sufferingpt_BR
dc.subjectHealth sciencept_BR
dc.subjectBaby's bodypt_BR
dc.subjectMaternal depressionpt_BR
dc.subjectLove in psychosispt_BR
dc.subjectChild and sufferingpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.creatorFERNANDES, Cláudia Mascarenhas.-
dc.publisherUniversidade Federal de Campina Grandept_BR
dc.languageporpt_BR
dc.title.alternativeSuffering in early childhood: an introduction to infant psychopathology.pt_BR
dc.identifier.citationFERNANDES, Cláudia Mascarenhas. O sofrimento na pequena infância: uma introdução à psicopatologia do bebê. Campina Grande -PB: EDUFCG, 2014. ISBN: 978-85-8001-051-0. Disponível em: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/42015pt_BR
dc.identifier.isbn978-85-8001-051-0-
Appears in Collections:Livros e E-books - Editora da UFCG - Edufcg

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