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http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/41091
Full metadata record
DC Field | Value | Language |
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dc.creator.ID | Souza, Elis Regina G. | pt_BR |
dc.creator.Lattes | http://lattes.cnpq.br/4790966504240080 | pt_BR |
dc.contributor.advisor1 | COSTA JUNIOR, José Veranildo Lopes da. | - |
dc.contributor.advisor1ID | COSTA JUNIOR, J. V. L | pt_BR |
dc.contributor.advisor1Lattes | http://lattes.cnpq.br/1260836318421148 | pt_BR |
dc.contributor.referee1 | MILREU, Isis. | - |
dc.contributor.referee2 | SOUZA, Lívia Santos de. | - |
dc.description.resumo | Uma parte considerável da literatura colonial que retrata os povos indígenas foi escrita pelo olhar do homem branco, colonizador e europeu. Nesse contexto, percebemos como marca do projeto de poder colonial um silenciamento das vozes e apagamento da escrita de autoria feminina, no que se refere à representação dos povos indígenas na literatura latino-americana. A partir dessa reflexão, acreditamos que o processo de interpretação da história da América Latina não pode deixar de lado a reflexão sobre o papel das mulheres e as suas contribuições, sobretudo, à cultura letrada de seus países, principalmente porque suas vozes se distanciam da perspectiva canônica que assumiu uma postura patriarcal e misógina ao exclui-las desse processo. Diante disso, entendemos que as autoras recontam a história da colonização brasileira e peruana, através da perspectiva dos marginalizados e vencidos: as mulheres e os povos indígenas. Sendo assim, nossa pesquisa tem como objetivo geral: analisar as representações das mulheres indígenas latino-americanas durante o período colonial nos romances de autoria feminina do século XIX D. Narcisa de Villar (1859) e Aves sin nido (1889). Neste sentido, como objetivos específicos elencamos: 1) refletir sobre o indianismo e o indigenismo na literatura latino-americana, a partir da atuação de escritoras não canônicas; 2) examinar como as autoras Ana Luísa de Azevedo Castro e Clorinda Matto de Turner subvertem e rompem com os ideais do romantismo no que se refere à representação da mulher indígena latino-americana nos tempos coloniais; e 3) demonstrar como os romances analisados podem contribuir com a formação de leitores. No que se refere à metodologia, nossa pesquisa pode ser classificada como qualitativa interpretativa de cunho bibliográfico, composta de três momentos. No primeiro, com as discussões teóricas que embasam a pesquisa, apresentamos os nomes das principais mulheres que contribuíram com a escrita de autoria feminina latino-americana. Em seguida, realizamos a leitura dos dois romances que compõem o nosso corpus, analisando a representação da mulher indígena e suas lutas contra o machismo/autoritarismo no período colonial. No momento seguinte, apresentamos duas sequências didáticas, uma para o ensino superior e outra para o ensino médio, em que propomos uma leitura decolonial e feminista, baseada nos conceitos de hooks (2019), dos romances analisados nesse estudo. Nosso aporte teórico se fundamenta nos estudos de Barrancos (2022), Duarte (2003), Graça (1998), Guardia (2007; 2013), hooks (2018), Quintanilla (1990) e Zolin (2005), entre outros. Como resultado percebemos que esses romances nos possibilitaram ler a história do período colonial por outro viés que destaca o protagonismo das mulheres indígenas na luta e resistência à invasão europeia na América Latina. Com isso se possibilita o desmascaramento das mentiras difundidas pela história oficial sobre a colonização e a escrita, a partir do olhar ocidental e sem a participação de mulheres e indígenas que já estavam nessas terras invadidas pelos europeus. Por fim, esperamos que o estudo das obras e a abordagem das propostas em sala de aula possam contribuir para a formação de leitores críticos, levando-os a entender a importância de conhecer outras versões distintas da história latinoamericana, e, consequentemente, colaborar com docentes na promoção de uma educação feminista contra o sexismo e a opressão das mulheres. | pt_BR |
dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
dc.publisher.department | Centro de Humanidades - CH | pt_BR |
dc.publisher.program | PÓS-GRADUAÇÃO EM LINGUAGEM E ENSINO | pt_BR |
dc.publisher.initials | UFCG | pt_BR |
dc.subject.cnpq | Letras | pt_BR |
dc.title | Mulheres indígenas nos romances de Ana Luísa de Azevedo Castro e Clorinda Matto de Turner: diálogos entre crítica literária e formação de leitores | pt_BR |
dc.date.issued | 2025-09-25 | - |
dc.identifier.uri | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/41091 | - |
dc.date.accessioned | 2025-03-17T12:56:37Z | - |
dc.date.available | 2025-03-17 | - |
dc.date.available | 2025-03-17T12:56:37Z | - |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
dc.subject | Formação de leitores | pt_BR |
dc.subject | Clorinda Matto de Turner | pt_BR |
dc.subject | Ana Luísa de Azevedo Castro | pt_BR |
dc.subject | Mulheres indígenas na literatura | pt_BR |
dc.subject | América Latina | pt_BR |
dc.subject | Formación de lectores | pt_BR |
dc.subject | Mujeres indígenas en la literatura | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.creator | SOUZA, Elis Regina Guedes de. | - |
dc.publisher | Universidade Federal de Campina Grande | pt_BR |
dc.language | por | pt_BR |
dc.title.alternative | Indigenous women in the novels of Ana Luísa de Azevedo Castro and Clorinda Matto de Turner: dialogues between critics literary and reader training | pt_BR |
dc.identifier.citation | SOUZA, Elis Regina Guedes de. Mulheres indígenas nos romances de Ana Luísa de Azevedo Castro e Clorinda Matto de Turner: diálogos entre crítica literária e formação de leitores. 2024. 131 f. Dissertação (Mestrado em Linguagem e Ensino) – Programa de Pós- Graduação em Linguagem e Ensino, Centro de Humanidades, Universidade Federal de Campina Grande, Paraíba, Brasil, 2024. | pt_BR |
dc.description.resumen | Una parte considerable de la literatura colonial que retrata a los pueblos indígenas fue escrita a través de los ojos del hombre blanco, colonizador y europeo. En este contexto, percibimos como marca del proyecto de poder colonial un silenciamiento de voces y un borramiento de la escritura de autoras, en lo que se refiere a la representación de los pueblos indígenas en la literatura latinoamericana. Dicho esto, creemos que el proceso de interpretación de la historia de América Latina no puede dejar de lado la reflexión sobre el papel de las mujeres y sus contribuciones, sobre todo, a la cultura letrada de sus países, principalmente porque sus voces se alejan de la perspectiva canónica que ha asumido una postura patriarcal y misógina al excluirlas de este proceso. Así, pensamos que las autoras vuelven a contar la historia de la colonización brasileña y peruana desde la perspectiva de los marginados y vencidos: las mujeres y los pueblos indígenas. Por lo tanto, nuestra investigación pretende: analizar las representaciones de las mujeres indígenas latinoamericanas durante el período colonial en las novelas de autoría femenina del siglo XIX D. Narcisa de Villar (1859) y Aves sin nido (1889). Como objetivos específicos nos proponemos a: 1) reflexionar sobre el indianismo y el indigenismo en la literatura latinoamericana, a partir de la obra de escritoras no canónicas; 2) examinar cómo las autoras Ana Luísa de Azevedo Castro y Clorinda Matto de Turner subvierten y rompen con los ideales del romanticismo en cuanto a la representación de la mujer indígena latinoamericana en la época colonial; y 3) demostrar cómo las novelas analizadas pueden contribuir a la formación de lectores. En términos de metodología, nuestra investigación se clasifica como cualitativa, interpretativa y bibliográfica, divida en tres momentos. El primer, con las discusiones teóricas que fundamentan la investigación, presentamos los principales nombres de las mujeres que han contribuido a la escritura de autoría femenina latinoamericana. A continuación, leemos las dos novelas que componen nuestro corpus, analizando la representación de las mujeres indígenas y sus luchas contra el machismo/autoritarismo en el período colonial. En el momento siguiente, presentamos dos secuencias didácticas, una para educación superior y otra para educación secundaria, en las que proponemos una lectura decolonial y feminista, basada en los conceptos de hooks (2019) de las novelas analizadas en este estudio. Nuestro marco teórico se basa en los estudios de Barrancos (2022), Duarte (2003), Graça (1998), Guardia (2007; 2013), hooks (2018), Quintanilla (1990) y Zolin (2005), entre otros. Como resultado nos damos cuenta de que estas novelas nos permiten leer la historia del período colonial a través de otra perspectiva que destaca el papel de mujeres indígenas en la lucha y la resistencia a la invasión europea de América Latina. Esto hace posible desenmascarar las mentiras de las versiones difundidas por la historia oficial de la colonización, escrita desde una perspectiva occidental y sin la participación de las mujeres y los indígenas que ya se encontraban en estas tierras invadidas por los europeos. Finalmente, esperamos que el estudio de las obras y el abordaje de las propuestas en clase pueda contribuir a la formación de lectores críticos, llevándolos a comprender la importancia de conocer otras perspectivas diferentes de la historia latinoamericana y, en consecuencia, colaborar con los docentes en la promoción de una educación feminista contra el sexismo y la opresión de las mujeres. | pt_BR |
Appears in Collections: | Mestrado em Linguagem e Ensino. |
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ELIS REGINA GUEDES DE SOUZA - DISSERTAÇÃO (PPGLE) 2024.pdf | 885.78 kB | Adobe PDF | View/Open |
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