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dc.description.resumoEm geral o protestantismo é um sujeito social ausente nas investigações dos processos históricos da sociedade brasileira. As razões passam pelo caráter tardio do protestantismo, chegado ao Brasil definitivamente na segunda metade do século XIX; a “catolicidade” da cultura brasileira, certa tradição marxista na academia que não atribui relevância – senão negativa – aos fenômenos religiosos; e a própria retração do protestantismo em ganhar visibilidade, em função da sua condição de religião minoritária, contando no início com a desconfiança e hostilidade da sociedade. Neste trabalho, a partir da ambiência sócioreligiosa do período, consideramos a mobilização protestante em relação à inauguração do Estado Revolucionário de 30, juízo feito sete meses após o estabelecimento do novo governo, (e deflagrado a partir da publicação do Decreto que instituía o ensino religioso nas escolas) através de documento publicado em maio de 1931, como resultado das discussões havidas no mesmo mês, no Congresso Evangélico Brasileiro. A situação de deslocamento da Igreja Católica do seu protagonismo político, resultado da inauguração do Estado republicano, abre a partir de 30, a possibilidade de ser revertido em favor daquela, através de um processo de reordenamento do modelo de relações Igreja-Estado, projeto em curso desde 1922, cuja gênese já se encontra já na Pastoral Coletiva de 1915. Vargas, apesar de sua distância dos referentes religiosos, reconhece os dividendos políticos de uma aproximação do clero, e o favorece adotando diversas de suas demandas na Constituição de 1934, promulgada “sob a proteção de Deus”, fulcro de encaminhamento do projeto de neocristandade da Igreja, cujo mecanismo serão as Ligas Eleitorais Católicas-LECs e a Ação Católica. De todas as ambivalências do período, a reaproximação da Igreja Católica do Governo, as concessões e as relações de Vargas com o cardeal Leme, era o que de fato fundava os temores protestantes que não eram desprovidos de razões. D. Sebastião Leme declarara: ”Faremos do catolicismo a religião oficial... somos a maioria e o queremos. Podemos impor nossa vontade”. (Diário Popular, 06.1931) A reação protestante foi reunir-se no Congresso Evangélico Brasileiro, e 30 de abril a 04 de maio, do qual emanou um Memorial, onde delineava a sua posição ante a Nação, cujos pontos principais e linhas argumentativas é o que se expõe aqui. O discurso continha elementos de contra-propaganda, uma vez que o protestantismo era descrito na polêmica religiosa como contrário aos interesses nacionais, imperialista, etc..pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.initialsUFCGpt_BR
dc.subject.cnpqHistória.pt_BR
dc.citation.issue2pt_BR
dc.titleProtestantismo e Estado Novo.pt_BR
dc.date.issued2011-
dc.identifier.urihttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/34780-
dc.date.accessioned2024-02-26T23:58:50Z-
dc.date.available2024-02-26T23:58:50Z-
dc.typeArtigo de Eventopt_BR
dc.subjectProtestantismopt_BR
dc.subjectEstado Novo e protestantismopt_BR
dc.subjectPolíticapt_BR
dc.subjectHistória Políticapt_BR
dc.subjectCardeal D. Sebastião Lemept_BR
dc.subjectCongresso Evangélico Brasileiropt_BR
dc.subjectProtestantismpt_BR
dc.subjectEstado Novo and Protestantismpt_BR
dc.subjectPolicypt_BR
dc.subjectPolitical Historypt_BR
dc.subjectBrazilian Evangelical Congresspt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.creatorSANTOS, João Marcos Leitão.-
dc.publisherUniversidade Federal de Campina Grandept_BR
dc.languageporpt_BR
dc.title.alternativeProtestantism and the new state.pt_BR
dc.identifier.citationSANTOS, João Marcos Leitão. Protestantismo e Estado Novo. In: II Seminário Nacional Fontes Documentais e Pesquisa Histórica: Sociedade e Cultura. GT 01 - Religião e Religiosidades: Fontes e Metodologias. Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), 2º, 2011. Anais [...]. Campina Grande - PB, 2011. p. 1-12. ISSN: 2176 4514. Disponível em: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/34780pt_BR
Appears in Collections:Grupo de Trabalho 01: Religião e Religiosidades: Fontes e Metodologias.

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